Quem sou eu

Somos um grupo de alunos do ultimo periodo do curso de pedagogia da Unopar. Nesse grupo estão: Angélica, Daniele, Leandro, Lidia, Romilda e Olivete.

sábado, 14 de março de 2009

Pessoal, mais um texto encontrado e acreditamos valer a pena a leitura... na verdade é uma parada para pensar....

As Crianças e seus Ideais
"O ideal de cada um, é uma realidade que não nos agrada...”
Autora: Anne Marie Lucille[1]
De nada adianta falarmos de perfeição, quando sequer nos reconhecemos como imperfeitos
Nossa educação cultua desde cedo em nossas mentes, o ideal do ser alguém importante. Daí a idolatria aos grandes vultos históricos, antigos ou contemporâneos, que nos servem como exemplo de virtude, coragem e realização. São os chamados heróis que todos nós idealizamos ser um dia, seja por admiração dos seus feitos, seja pela história de vida que sempre culmina em sucesso. Mesmo de um herói que depois tenha fracassado, apenas sua história de sucesso chega ao nosso conhecimento, e imagine nossa frustração quando descobrimos depois, que nosso ídolo era na verdade uma fantasia. O culto aos personagens e biografias históricas de sucesso, dentro de nossa cultura, torna-se uma prática corrente uma vez que precisamos de uma autoria para tudo. É a figura que deveremos usar como um exemplo a ser seguido em nossa prática didática. Toda sociedade não pode prescindir dos seus heróis, é o momento máximo no culto à idolatria, o que acaba se tornando um objetivo para todos.
Assim é ensinado nas salas de aula, o culto aos heróis. Desse modo, o herói se torna importante, e idealizamos ser iguais a ele. Ele fez coisas incríveis, ele construiu cidades enormes onde antes não havia nada; ele venceu todos os seus inimigos, e os eventos históricos realçam sua imagem como um verdadeiro exemplo a ser seguido por todos. É o culto ao menino pobre que se torna todo poderoso, rico, virtuoso, vencedor e herói, e adorado por todos como exemplo a ser seguido. Mas ao glorificarmos o herói e orientarmos nossos filhos e alunos para que os imitem, estamos também lhe pedindo para que renunciem o que são em favor da imitação de outrem. Quando desejamos copiar alguém nos tornamos hipócritas, pois estaremos sempre fingindo ser o que efetivamente não somos, representaremos papéis que se prestam apenas a agradar pessoas em troca de favores.
Ao ser comparado a outro, querendo ser alguém, a criança logo não se considera importante, não vê a si mesmo assim como ela é, alguém digno de um futuro; não sente então motivação alguma para investir em si, não terá confiança de que é capaz de ser alguém bem sucedido sem imitar ninguém. Idealizará viver a vida de outros, de pessoas bem sucedidas, que se destacaram na vida; terá uma predestinação natural para seguir os exemplos que tanto glorificam nas escolas e nos meios de comunicação. Tentará como uma máquina capaz de repetir gestos, imitar seus gostos excêntricos, seu modo de vestir, sua forma de pensar, seu inteiro modo de viver, sem entender que aquelas celebridades, na grande maioria das vezes, não passam de fantasias inexistentes. São em sua maioria personagens criados pelas palavras, pela necessidade que tem a sociedade de criar ídolos, que jamais foram ou serão aquilo que sobre eles falam. Trata-se apenas de um jogo de cena para um público ávido pelas suas extravagâncias teatrais, que alimentará toda uma cadeia que faz da representação sua existência. Ao imitar um personagem, só restará a aquele jovem a frustração sem fim, já que tentará em vão ser aquilo que não é, imitando alguém que não existe. Vivemos tão repletos de conhecimentos históricos, tantas são as biografias dos famosos, que guardamos como um trunfo digno de ser exibido publicamente, a ponto de passarmos horas a discutir entre amigos e encontros sociais, sobre tudo aquilo que sabemos sobre eles. E logo, alguém que sabe mais é respeitado como uma grande autoridade no assunto vida alheia. A vida dos outros nos fascina, principalmente os relatos dos seus feitos que sabemos nunca são iguais aos nossos. Normalmente, temos uma vida comum, afazeres semelhantes aos da maioria; talvez um emprego que nos ocupa todos os dias do nascer ao por do sol, talvez uma família com filhos, talvez uma casa que passaremos o resto de nossas vidas tentando reformar e encher de objetos e móveis. Já os famosos nunca são como nós. Sempre nos relatam suas aventuras exóticas, nada comuns; seu mundo de viagens e diversões sem fim; sempre excêntricos nos seus atos e palavras, sempre em evidência em jornais e revistas, sempre sorridentes como se a vida fosse só alegria. Aquilo nos fascina, porque no fundo desejaríamos ser iguais. Idolatramos aquilo que desejamos, e rejeitamos tudo que não nos interessa. O que planeja um homem como objetivo necessário ao seu viver, senão aquilo que o fascina? Mas serão estes objetivos coisas reais e necessárias, ou apenas fantasias que se prestam tão somente a permitir que fujam da sua realidade, uma realidade que consideram medíocre, com tão poucas alegrias, com tantas dificuldades e angústias, um viver aparentemente totalmente contrário aos dos ricos e famosos? Ali é um mundo de festas, onde não se mostra ninguém com problemas, onde todos festejam dia e noite, onde o sofrimento e a angústia, mais parecem um castigo para os pobres. É um mundo ideal, onde ninguém reclama de nada, onde todos se divertem sem parar, dia após dia; onde o trabalho mais parece uma brincadeira. Não é esse mundo que nossos filhos pequenos conhecem, que idealizam desde cedo graças às fantasias que lhes incutimos desde o berço, inicialmente como uma forma correta de educação? Mostrar uma mentira, um mundo que não existe de fato, criar uma falsa expectativa em nossos filhos, uma certeza de frustração quando descobrirem o que é real pode ser considerado uma educação correta? Mas é o modelo vigente dentro dos nossos padrões de sociedade, o modelo que adotamos e repassamos para eles. Entre três e seis anos de idade, a criança compreende que o adulto é capaz de pensar assim como ela. Aprende que mentir é uma habilidade social necessária ao convívio amigável entre pessoas, e aprende que o adulto é incapaz de saber o que ela está pensando, fato que não acontecia até os três anos. Se psicologicamente somos formatados a partir dos estereótipos comuns, que integram os costumes sociais do meio onde somos influenciados, algumas diferenças na estrutura da psique, entre os dois gêneros humanos existem. Temos de um lado a criança do sexo masculino, que guiado pelo lado direito do cérebro, está predisposto a avaliar as coisas do seu mundo, pelo movimento e noção de espaço; do outro, a criança do sexo feminino, que guiada pelos dois lados do cérebro, interage melhor com as emoções e todas as formas de comunicação. Dizer que crianças possuem algum tipo de ideal, é imaturo e infantil, pois criança sequer tem um escopo de identidade definida. Mas desde cedo, podemos observar como certas predisposições serão fortalecidas ao longo do seu crescimento. De tanto observar o uso de palavras como “por favor” ela logo vai compreender que certas palavras são usadas para se conseguir alguma coisa. Como para uma criança pequena o sexo ainda não tem sentido, ela acha que ser menino ou menina, depende apenas das roupas e aparência como, por exemplo, o aspecto do cabelo. Mas logo, na sua mente, vão se juntando os elementos que caracterizam bem os estereótipos para meninos e meninas; os caracteres que identificam e padronizam cada gênero dentro das sociedades. Exercer uma atividade profissional qualquer durante longos anos, este sem dúvida parece ser o destino de quase todos nós. Precisamos trabalhar ou para nosso sustento e da nossa família, ou pelo simples desejo de realizar alguma coisa na vida; não importam os motivos, mas o certo é que teremos que fazer algo para nos mantermos. Se há o sentimento de obrigação em tudo que fazemos, esperamos que pelo menos nossa atividade profissional seja agradável de realizar, isso para que a estadia em nosso local de trabalho, não se transforme em penitências diárias. Conciliar realização profissional, com o sentimento de satisfação na consecução de nossas tarefas, mais parece ser um sonho distante, uma idéia formulada por alguém, mas que é o ideal de qualquer um. Muitas vezes, as oportunidades escassas e a grande competição por um mesmo posto de trabalho, não nos permite escolher a ocupação que idealizamos para nós. Outras vezes, o acaso acaba por nos colocar diante de tarefas que se revelam como nossa verdadeira vocação. A verdade é que quase nunca sabemos quando é simples acomodação ou vocação. Afinal de contas, o hábito acaba por nos acomodar, e o fato de realizamos a mesma atividade por anos seguidos, nos traz a falsa sensação de segurança e conforto. Preso pelo receio de perder aquele posto de trabalho, nossa mente se torna mais estreita, pois passa a ser dominada pelo temor de mudanças e do futuro. Na verdade tudo que seremos em vida, todos os nossos objetivos e propostas de realizações, são circunstanciais, e são mais motivados pelas ofertas que existem em nosso meio, que pelo nosso desejo de realizar algo contrário a tudo isso. Por muitas razões temos que seguir certas regras; temos que nos adequar ao meio e não enfrentá-lo em suas normatizações. No final das contas, na maioria das vezes, vamos exercer uma atividade que não nos realiza, mas ainda teremos como consolo a possibilidade de fazer aquilo que realmente gostamos, nas horas de folga, mesmo que seja apenas como um passatempo. Na impossibilidade de fazer aquilo que realmente gostaríamos, só nos resta a conformação, se possível sem resistência, com uma atividade que não é do nosso agrado, que se torna uma obrigação, e que teremos que suportá-la durante boa parte de nossas vidas. Um ideal é um desejo que se opõe à realidade de alguma coisa. Desse modo, se sou medroso, posso ter como ideal ser corajoso. Todas as nossas frustrações são produtos de ideais não concretizados. É sempre a mesma coisa; diante de um processo de escolha, estamos em permanente conflito. Se preciso escolher é por que não tenho certeza, e acabo escolhendo aquilo que, naquele momento, se mostra mais favorável para mim; o que representa uma condição cruel, pois sei que as coisas mudam de rumo a todo instante, e logo minha escolha pode revelar-se como não mais adequada. É um risco que me angustia, pois mesmo que ela se mostre viável por um tempo, com o passar desse tempo, a outra opção de alguma forma se mostrará como também adequada, e eis o problema, talvez mais adequada que aquela inicialmente escolhida. Isso ocorre porque ao escolhermos diante de duas ou mais opções, é porque todas elas se mostraram viáveis diante de nossa análise, e esgotada uma delas, logo desejamos também explorar a outra, ou outras. Diante de uma realidade, logo imaginamos seu oposto, é como funciona todo um processo de escolha, pois toda escolha representa um ideal que queremos alcançar. Sendo um aluno medíocre, logo nos comparamos com o melhor da turma, e meu ideal é ser o melhor. É como o noviço que tem no tornar-se monge, seu objetivo. Desse modo, nossos objetivos se tornam nossas fugas à realidade da coisa. É assim que uma fuga tem quase sempre, no oposto do objeto pretendido, uma meta. Se tenho medo devo ser corajoso; se estou com frio procuro me aquecer, se sou pobre quero me tornar rico, se já sou rico não desejo ser pobre. O ideal do medroso é ser corajoso, do pobre é ser rico, do friorento é estar aquecido, do rico é não ficar pobre; sempre o oposto como objetivo, uma fuga à realidade. Mas um oposto é por natureza o contrário de qualquer coisa, e caracteriza para sempre nossa insatisfação com nossas escolhas, nossa eterna contradição, e escolhemos porque nunca estamos certos de nada em nossas vidas.
Autora: Anne Marie Lucilleemail: annemarielucille@yahoo.com.br Veja mais detalhes sobre a autora nas notas abaixo.
Notas: [1] A autora é pesquisadora em psico-pedagogia e escritora.Veja mais artigos da autora em: http://www.joselaerciodoegito.com.br

terça-feira, 10 de março de 2009

Outro dia li esse texto e achei fabuloso... principalmente pelos dias que vivenciamos em nossas escolas. Espero que gostem!

TRABALHANDO COM AS EMOÇÕES DAS CRIANÇAS
Trabalhar com os sentimentos, envolve delicadez e percepção por parte do educador. Não adianta falarmos se não colocarmos em prática aquilo que tanto pregamos. O professor é o espelho das crianças, que buscam imitar sua postura e gestos.
É preciso estar atento, para ver o que precisa ser trabalhado.
Com que emoções estamos lidando?
Como fazer a criança reconhecer seus sentimentos?
A criança está de luto, está trsite, deprimida, agitada, ansiosa, enfim... é preciso muita atenção e paciência para perceber os sentimentos de cada um.
Abaixo segue um texto sobre este tema, encontrado na revista NOVA ESCOLA e sugestões de atividades, encontradas no Picasa:
Como criar uma escola acolhedora:
Dar carinho é só o começo. Você mostra que se importa com os alunos quando ouve o que eles sentem e valoriza as capacidades e os gostos de cada um. Assim, ajuda a formar pessoas mais felizes e cidadãos responsáveis
Hoje em dia é assim: eu preciso, eu quero, eu vou. Cada vez mais a sociedade estimula crianças e adolescentes a ter atitudes individualistas, que passam bem longe da reflexão e da responsabilidade com o próximo. O jovem só se sensibiliza quando se sente parte de um grupo — a família, a turma da escola, a sociedade — e entende que, em cada um deles, sua presença e sua contribuição são importantes.
Como a escola proporciona isso?
Oferecendo ao aluno o direito de ser ouvido e compreendido. Os professores que trabalham dessa maneira dão ao estudante caminhos para reconhecer seus sentimentos, desde pequeno. Daí para que ele se torne responsável por suas atitudes é um pulo. Para que você crie esse ambiente acolhedor, é necessário entender o que é afetividade e por que ela é fundamental na formação de pessoas felizes, éticas, seguras e capazes de conviver com os outros e com o planeta.
É preciso estimular a criança a dizer o que senteImagine se um aluno de 5 anos chegasse um dia dizendo que queria falar com você e emendasse: "Meus pais estão brigando muito. Acho que eles vão se separar e estou com medo. Por isso tenho batido nos meus colegas". Absurdo. Crianças dessa idade dificilmente têm essa capacidade de expressão. Muito menos os adolescentes. Falar de sentimentos é difícil, principalmente na falta de um ambiente propício, que dê segurança e proteção suficientes para expor dores, medos e incertezas. Se o professor estimula a criança a expressar o que sente, logo vê mudanças significativas no seu comportamento.
Foi o que aconteceu com Daniel*, de 10 anos. Em 2004 ele foi matriculado na 4ª série do Colégio Ricaro, em São Paulo. Tinha dificuldades em fazer amigos e agia de forma bastante agressiva. Com muita paciência e conversa, a professora ganhou a confiança de Daniel, que passou a contar os problemas que tinha em casa. Aos poucos, ela descobriu que o garoto sentia muita falta da mãe, que via raramente.Sem estímulo para expressar sua carência, Daniel só sabia agredir. Ao encontrar a compreensão da professora, fez amizade com os colegas e passou a ver na escola uma aliada.
"Pagar com a mesma moeda a agressividade de um aluno é pior. Trabalhamos muito com o Daniel para que, quando estivesse com raiva, não descontasse nos outros. Ele aprendeu a falar o que sentia", conta Sílvia Verônica Alkmin Piedade, coordenadora da escola.Todo esse cuidado, que parece ir além das obrigações do professor com o conteúdo, reflete no rendimento do aluno. Daniel, por exemplo, apresentou uma melhora significativa ao longo do ano, concluído com boas notas. "É tarefa do professor ser justo e generoso com sua turma", afirma Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. A justiça, segundo ele, está ligada a tudo aquilo que é de direito do estudante.
Dar uma boa aula, por exemplo, é obrigação do professor. "Mas se ele fica com a criança meia hora depois da aula para atender a uma dificuldade, isso é generosidade. Além de sua conduta ser um exemplo, demonstra que se importa com o aluno."Pesquisa realizada com 70% dos professores de 1ª a 4ª série da rede municipal de Mutuípe, na Bahia, revela que 96% deles utilizam jogos, dinâmicas, brincadeiras, música e dança para prender a atenção da turma. No entanto, desses, apenas 13% se valem de tais atividades para trabalhar valores, emoções e sentimentos. "Os demais acham que esse tipo de atividade serve apenas como uma pausa no estresse entre um conteúdo e outro ou como uma forma de integrar, divertir ou tornar a aula prazerosa", afirma o psicopedagogo Silvar Ferreira Ribeiro, professor da Universidade do Estado da Bahia e coordenador da pesquisa. Os dados revelam, ainda, que também a maioria (87%) acredita que é possível e importante trabalhar as emoções, mas não sabe como fazer isso (veja quadro na página seguinte).Alguns professores entrevistados por Ribeiro se interessaram pelo tema da pesquisa e resolveram estudar mais sobre o assunto, como Raidalva Sena de Souza, professora da 4ª série. "Passei a ver, na prática, como os alunos mudam suas atitudes quando damos espaço para eles se expressarem", conta. A professora teve vários alunos com histórias parecidas com a de Daniel. "Eles queriam muito que eu soubesse o que se passava em sua vida", conta. Um dos garotos tinha comportamento instável por causa de problemas familiares. Raidalva se aproximou do aluno e utilizou em sala atividades para falar dos sentimentos. "Hoje me emociono quando nos encontramos. Seu carinho por mim é enorme e isso é uma recompensa."Bater papo sobre valores funciona mais do que sermãoOs estudantes precisam pensar sobre as próprias atitudes e reconhecer os sentimentos que movem suas ações. Quando eles fazem isso, surgem oportunidades de, na prática, construir valores positivos. No caso de um aluno mentir, por exemplo, o ideal é conversar reservadamente com ele questionando as conseqüências dessa atitude, de como os colegas vão agir ao descobrir a verdade. E se há furto na sala, o melhor é bater um papo, na hora, sobre valores importantes como honestidade, justiça e confiança. "Construir valores não é escrever no quadro que temos de ser solidários ou que não podemos bater nos colegas", afirma a educadora Luciene Regina Paulino Tognetta, do Laboratório de Psicologia Genética da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. "Isso se faz dando ao aluno a oportunidade de se colocar no lugar do outro e achar soluções alternativas para seus conflitos, sem agressão."A questão, no entanto, inquieta os educadores. Até que ponto a escola deve interferir na formação dos valores da criança? Para Telma Vinha, professora da Universidade de Franca, em São Paulo, a escola trabalha o tempo todo com o assunto, mesmo sem planejar. "Isso ocorre quando são estabelecidas regras de convivência, por exemplo. Mesmo o professor que se coloca numa posição de apenas transmissor de informação também está passando um valor: o de que é o adulto que detém o saber", afirma. A construção de valores e atitudes cabe à escola, sim. O seu papel, professor, é identificar entre tantas opções o que pretende construir com sua turma.
DICAS:
Aproximar-se para o aluno compreender o quanto você se importa com ele.Ouvir é a melhor maneira de formar pessoas seguras e felizes.Valorizar o melhor de cada um é essencial para o crescimento.Acreditar para melhorar a imagem que a criança tem de si mesmaAcreditar no estudante é uma forma de ajudá-lo a crescerO modo como os professores enxergam a criança é essencial para o sucesso da aprendizagem. Quando não julgam e procuram se aproximar do aluno, acreditam nele, observam seu comportamento e incentivam suas capacidades, ele tem tudo para crescer. Com a ajuda dos professores da Unidade Integrada Mariana Pavão, da rede pública de São Luís do Maranhão, Vítor*, 13 anos, aluno da 4ª série, passou de "aluno-problema" para um dos melhores da turma. Filho de pais separados, ele mora com a mãe — que trabalha muito e não tem tempo de cuidar dele. Sem vigilância, o garoto passava a maior parte do tempo na rua e pouco ia à aula.A diretora da escola onde Vítor estuda, Maria do Amparo Cantanhede Uchôa, acompanhou o aluno desde a 1ª série. "Quando ele chegou, mostrava um comportamento agressivo, o que se explica facilmente pela sua história de vida", conta. Em vez de considerar Vítor um caso perdido por causa de seus problemas familiares, ela e as professoras se empenharam para ajudá-lo a ter perspectivas e sonhos. E Vítor já tem. "Quero fazer faculdade, ter um emprego, uma casa, uma família."MAIS DETALHES VOCÊS ENCONTRAM NO SITE:
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0180/aberto/mt_241980.shtml#topo
ATIVIDADES PARA TRABALHAR OS SENTIMENTOS
Jogo das expressões (Educação Infantil)Levar a criança a reconhecer os sentimentos e dar nome a eles.É bem prático: ao recordar fatos, ela toma consciência das causas e conseqüências do que sente.Esse é um jogo da memória. Faça com a turma cartas (que formam pares) com desenhos de expressões faciais — triste, alegre, bravo.A cada par formado, a criança lembra de um momento em que se sentiu como no desenho. Depois de unir todos os pares, cada aluno procura a expressão que melhor representa como ele se sente no momento.dica do blog: Toda vez que uma criança machucar ou falar algo que deixe o colega magoado, converse com os dois amigos juntos e faça com que os dois manifestem seus sentimentos, ajude as crianças a definir com palavras os sentimentos que está tendo, por exemplo.Você está brava com o que? Por que está sentindo isso? O que o colega te fez? Por que não gostou da atitude dele? Como podemos fazer agora?Quando uma criança machucar a outra, leve-a junto para fazerem os primeiros socorros e prestar atendimento, para que perceba o que seu comportamento está gerando.Gavetas dos sentimentos (Educação Infantil e 1ª a 4ª)As crianças reconhecem o que sentem e manifestam emoções guardadas, que não puderam demonstrar em nenhuma ocasião. Elas guardam, simbolicamente, fora de si, fatos importantes e marcantes.Providencie um miniarmário com três gavetas, cada uma com um sentimento (alegria, tristeza e saudade, por exemplo). Deve partir da criança a iniciativa de desenhar ou escrever sobre fatos que provocaram esses sentimentos, caso tenham necessidade. Você pode também planejar essas atividades, respeitando sempre a intimidade da criança.
ABAIXO, SEGUEM ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM EXPRESSÕES E SENTIMENTOS, VOCÊS ENCONTRARÃO MUITO MAIS NO PICASA:http://picasaweb.google.com/kateingrid/OPoderDasEmoEs#
DINÂMICAS DE GRUPO, que podem ser adaptadas para trabalhar com sentimentos:
Dinâmica do "O que você parece pra mim..."Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do grupo com objetivos de apontar falhas, exaltar qualidades, melhorando a socilização de um determinado grupo.Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir nesta dinâmica.
Dinâmica da "Sensibilidade"Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, sentí-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido abrí-los, vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer _Esta ! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente. Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.Autor: Desconhecido
Dinâmica: Dinâmica do AmorObjetivo: Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos. Procedimento: Para início de ano Ler o texto ou contar a história do "Coração partido" - Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Fianlmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho." Após contar o texto distribuir um recorte de coração (chamex dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruido que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou outra.Contribuição enviada pela usuária: Tereza Cristina da Silveira Carvalho - Professora- Goiânia- GO
Dinâmica: "dança da cadeira cooperativa"Objetivo: essa dinâmica serve para quebrar o gelo e fazer com que os participantes pensem sobre cooperação entre o grupo. Materiais: 1 cadeiraProcedimento: consiste na brincadeira da dança da cadeira(
mesmo procedimento), só que em ao invés dos que ficarem sem se sentar sairem, terão que se sentar no colo do amigo, de modo que ninguém fique em pé. É muito engraçado! Ao final, com apenas uma cadeira todo o grupo terá que se sentar um no colo do outro.Contribuição enviada pelo usuário: Luciene de Souza Figueiredo Pereira - diadema SP

FONTE DAS DINÂMICAS:
http://www.cdof.com.br/recrea5.htm
http://www.cdof.com.br/recrea10.htm
E MAIS:
EXCELENTE ARTIGO SOBRE
EDUCAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA E COOPERAÇÃO
http://www.cdof.com.br/recrea9.htm

Olá pessoal, nosso blog ira trazer de tudo um pouco, musicas, textos, sugestões de atividades para sala de aula, e muito mais.
Sejam todos Bem-Vindos!!!